C# é a melhor linguagem de programação!

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(esse texto pode incomodar algumas pessoas)

Comecei no .NET Framework 2.0 (2009) e fui até o .NET Framework 4.6, depois fui pro .NET Core 2.0, 3.1 e enfim a união de ambos no .NET 5. Últimos projetos que atuei estávamos na versão .NET 6. A última versão disponível, nesse momento é a .NET 9.

Passei por projetos Desktop, Web, IoT, Serviços para Windows, Workers, Processamento de Imagens, RFID, processamento de dados e por ai vai, em diversos tipos de aplicações.

O que aprendi com esses projetos e acompanhando a evolução e usando o .NET todo esse tempo? Não existe “bala de prata” na programação, não existe a melhor linguagem de programação.

Para aprender a programar e evoluir na área tive que me desafiar em projetos pessoais e projetos paralelos dentro das empresas buscando por desafios fora da minha zona de conforto. E desde meu primeiro contato com algo dinâmico ou quase (crie um arquivo com extensão .html e coloque isso: <marquee> Olá Mundo </marquee> e depois abra no navegador), nunca parei de estudar independente da linguagem.

Comecei a automatizar coisas manipulando o AUTOEXEC.BAT e o CONFIG.SYS na inicialização do PC para conseguir jogar com mais “performance” no meu 386 DX2. Depois iniciei no BASIC e evolui para CLIPPER. Meu Google eram duas bíblias do Clipper 5 que alugava na biblioteca municipal.

O CLIPPER me trouxe a base da lógica e depois fui conhecendo outros “temperos” desse mundo: ASP Clássico, PHP, Delphi, Javascript (puro msm, jQuery veio bem depois), C#, VBA (Excel), C++, Ruby, Script Batch, Shell script, Script de Powershell, PL-SQL, T-SQL, HCL, Python, Typescript, Java, Kotlin…

Aprender sobre lógica de programação e tentar reproduzir projetos similares em diversas linguagens de programação me proporciona argumentos de análise e comparação para poder escolher a melhor linguagem para um contexto específico. Por mais que prefira utilizar C# e Typescript na maior parte do tempo, para processar uma imagem ou um grande volume de dados, por exemplo, o Python acaba se saindo muito melhor.

PHP foi minha linguagem principal durante muito tempo, me deu acessos em várias baladas, assunto para outro artigo.

Delphi pagou alguns boletos, foi a linguagem que gerou mais contatos profissionais na época do que realmente conhecimento em programação.

Excel com VBA fazia milagres, a partir de uma planilha de cotações era gerado todos os contratos e documentos necessários, em Word, no processo comercial de uma revenda de software.

O C++ me proporcionou participar de projetos de IoT bem desafiadores (RFID, Drones, Estação meteorológica) e que me fez melhorar como programador muito mais que utilizando o C# ou Java.

Com OpenCV, pandas e PySpark, por exemplo, o Python te abre um mundo de possibilidades, desde automatizar o catálogo de ofertas do mercado até projetos de segurança com reconhecimento facil.

Extraindo e processando dados com SQL, de preferência seguindo o padrão SQL ANSI, me permitiu conhecer e trabalhar com os principais bancos de dados do mercado: Microsoft Access, MariaDB, MySQL, Postgresql, Oracle, MS SQL, SAP HANA, MongoDB, Redis, SQLite, Firebase, Firebird, CouchDB.

Ter aquele susto na fatura da cloud que você usou nos estudos pode ser reduzido utilizando o HCL (Terraform) para criar e destruir a infraestrutura nas principais soluções de cloud do mercado.

Por fim, o C# e Typescript me permitiram criar grandes projetos, tanto nas software houses que trabalhei, quanto na instituição financeira que trabalho atualmente.

Todo esse aprendizado continuo segue me auxiliando a aprender, ensinar e implementar os padrões de design de software de forma cada vez melhor, tornando os sistemas resilientes, performáticos e de fácil manutenção para atender nosso principal ativo: o cliente.

Muito obrigado por dedicar seu tempo até aqui!